quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

AQUECIMENTO GLOBAL



UMA VERDADE INCONVENIENTE

   Algumas verdades são difíceis de ouvir porque, se você realmente as ouvir, e entender que elas são realmente verdade, então você tem que mudar. E mudar pode ser muito inconveniente.

Caros amigos,

Arrisco-me a afirmar que assistir ao filme "Uma verdade inconveniente" é um dever ético para todos os habitantes do planeta Terra. O filme é uma ótima e corajosa aula sobre aquecimento global do ex-próximo presidente dos EUA. Al Gore. Nota dez, com louvor!
Fiquei absolutamente comovida e decidida a divulgá-lo para todos vocês. Torço para que o filme seja um sucesso de público.

O trailer do filme encontra-se no link abaixo:

Seu endereço oficial:

Uma Verdade Inconveniente? já foi visto por milhões de pessoas, principalmente nos Estados Unidos. Protagonizado por Al Gore, o filme é uma severa advertência para a Humanidade sobre a responsabilidade do Homem nas mudanças climáticas. É um documentário ambientalista e, por isso mesmo, político. As imagens, chocantes, mostram as atuais alterações que o nosso Planeta está experimentando e elas são, também, a evidência da irresponsabilidade dos políticos que se negam a reconhecer a urgência de tocar no assunto e o pouco tempo que resta para evitar a catástrofe total.
Em 2008, Al Gore fará 60 anos, quarenta deles dedicados à ecologia. Depois de ter perdido a eleição presidencial do ano 2000 - mesmo tendo vencido no voto popular -, e após ter sido defenestrado pelo seu próprio partido, Al Gore retirou-se para sua fazenda no estado do Tennessee para repensar a vida. Foi ali, olhando o rio que corre ao longo de sua fazenda, um rio similar àquele que desce mansamente no início de Uma Verdade Inconveniente? que decidiu assumir definitivamente a sua condição de ambientalista; uma filosofia de vida que começou quando era um universitário contestador na Universidade de Vanderbilt, em Nashville, pátria da country music.
Da mesma forma que Sidarta, Al Gore iniciou a longa viagem para o conhecimento, principalmente em auditórios universitários, como anos antes já o tinha feito no Congresso dos EUA, quando era Senador na década de 70, convencendo seus pares sobre o perigo do aumento do buraco da Camada de Ozônio, que culminou, felizmente, na assinatura do Protocolo de Montreal. Naquela ocasião o inimigo principal era Bush-pai, que o apelidara de Homem-Ozônio. Por causa da veemência das suas palavras no Congresso, os republicanos costumavam dizer que Gore injetava lítio nas veias para ficar tão aceso.
Al Gore deixou de lado a sua frustração de ter sido o ex-próximo presidente dos EUA, e partiu para a batalha contra as mudanças climáticas. Foi assim, com toda essa bagagem, que decidiu fazer palestras ao longo dos EUA conscientizando a população, principalmente universitária, sobre este grave problema planetário. Um fator decisivo foi a devastação de Nova Orleans pelo furacão Katrina, que além do impacto climático, revelou uma nação paralela vivendo com um estilo de vida até então desconhecido pelos estadunidenses. A miséria social revelou-se a maior tragédia provocada por uma política oficial que se nega a admitir a importância do Protocolo de Kyoto.
Com apoio da melhor tecnologia da Apple, combinando humor, desenhos animados e tabelas com comprovados dados científicos, optou por uma apresentação multimídia mediante a qual ele explica à platéia as graves conseqüências que o aquecimento global está causando no nosso Planeta. Gore já fez sua apresentação mais de mil vezes em auditórios de escolas e salas de conferência de hotéis em cidades grandes e pequenas.
O filme narra, em duas histórias paralelas, a vida de Al Gore e uma de suas palestras perante um público principalmente jovem. Al Gore fala de sua vida simultaneamente para Guggenheim e o público, revelando as surpreendentes e emocionantes etapas da sua vida pessoal.
Uma Verdade Inconveniente, é o primeiro depoimento franco e aberto de um dos protagonistas da política mundial das duas últimas décadas a reconhecer a possibilidade da autodestruição do Planeta. Mesmo que o caminho tivesse sido aberto por Mikhail Gorbatchov, que também está dedicando a sua vida ao meio ambiente, principalmente às questões relativas à geopolítica dos recursos hídricos na Cruz Verde Internacional, foi o ativismo de Al Gore que abriu o caminho para que a luta ambiental se instalasse dentro do próprio Congresso dos EUA. Atualmente, nos mais altos estamentos políticos, já se questiona abertamente o modo de vida das sociedades industrializadas.
No filme e nas suas palestras, Al Gore destrói com dados concretos os três grandes mitos existentes sobre o aquecimento global:
Sobre as dúvidas quanto à realidade do efeito estufa, ele confirma que milhares de estudos científicos provam que o aquecimento é real e que constitui uma séria ameaça para a vida no Planeta.
Sobre se as políticas ambientais afetam a economia dos países, ele demonstra com modelos econômicos de autorizadas personalidades do mundo que as políticas públicas baseadas num planejamento ambiental estimulam as economias dos países.
Que o aquecimento global não é somente um ciclo natural da Terra, mas o resultado das atividades humanas no campo industrial.
As informações que fornece são exaustivas e definitivas. Um dado concreto é que quase todas as atividades industriais dependem do desflorestamento e da desidratação da Terra. Além do corte das árvores para produzir madeira industrializada e carvão vegetal, a construção de hidroelétricas para gerar energia elétrica com as suas indispensáveis barragens é responsável pela inundação de enormes áreas emissoras de gases de efeito estufa, reduzindo a camada atmosférica e aumentando o nível térmico mundial. Algumas das conseqüências do desflorestamento são a desertificação, as secas, as inundações e o incremento do número de furacões, tufões e outros tipos de tempestades de grande dimensão. O aquecimento atmosférico que derrete as calotas polares leva à dessalinização das águas oceânicas e a mudanças radicais nos ecossistemas e na capacidade imunológica de todos os seres vivos.
Face a esse catastrófico cenário, Al Gore insiste em que a solução para a crise climática global exige uma ação rápida, sábia e grande de nossa parte. Na mensagem aos empresários, ele lembra que se destruirmos o Planeta não haverá economia que sobreviva. E ataca frontalmente a causa principal: a cultura dos países industrializados concentrada no consumo, na ganância e na expansão dos negócios em níveis insustentáveis. Todos esses conceitos os ambientalistas do mundo inteiro conhecem de longa data. O inédito é que um político do mais alto nível executivo e legislativo da maior potência do mundo afirme, com todas as letras, que é necessário mudar de vida para que o Planeta possa sobreviver".

Para complementar o quadro, assistam aos documentários:

-A carne é Fraca do Instituto Nina Rosa (Brasileiro).
-Earthlings (terráqueos - Americano).

Pelo bem de nosso planeta, repassem o conteúdo desta mensagem para as suas listas de e-mail.
Aguardo os comentários. Precisamos que cada um faça a sua parte.

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